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Crise na Habitação e Trump e seus Prédios Clássicos
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Reconstrução
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Arquitetura Clássica e Trump
Arquitetura Clássica e Trump: Impactos e Debates Sobre o Futuro dos Edifícios Federais
Prédios Clássicos do Trump: Uma Nova Era na Arquitetura Federal
Explorando a Ordem Executiva de 2020 e Seus Impactos
Em 21 de dezembro de 2020, o então presidente Donald J. Trump emitiu uma ordem executiva com o objetivo de promover a arquitetura clássica como o estilo preferencial para edifícios federais nos Estados Unidos. Esta ação gerou debates acirrados dentro da comunidade de arquitetura e política, principalmente em relação às questões de estética e identidade cívica.
Contexto da Ordem Executiva
Em uma tentativa de influenciar o futuro dos projetos arquitetônicos federais, a ordem de Trump visava garantir que os edifícios públicos fossem "belos" e inspirassem orgulho cívico, resgatando a tradição da arquitetura clássica.
O objetivo era reverter a tendência modernista adotada desde a década de 1950 e criticar a arquitetura federal considerada "pouco atraente" por muitos. No entanto, em 26 de fevereiro de 2021, o presidente Joe Biden revogou essa diretriz por meio da Ordem Executiva 14018, marcando um retorno à diversidade estilística na construção federal.
Contexto Histórico: A Arquitetura Clássica e Seus Defensores
A ordem inspirou-se na arquitetura greco-romana, destacando edifícios que simbolizavam força, utilidade e beleza. Marcos clássicos, como o Partenon e o Fórum Romano, foram apresentados como representações dos valores democráticos. Essa visão foi apoiada pelos fundadores George Washington e Thomas Jefferson, que buscavam refletir os valores cívicos e democráticos da jovem nação. Sua influência é evidente nos planos de Pierre Charles L’Enfant para Washington, D.C., e em marcos clássicos como o Second Bank of the United States, na Filadélfia, Pensilvânia, e o Pioneer Courthouse, em Portland, Oregon.
Mudança para a Arquitetura Modernista
Com o advento dos anos 1950, a arquitetura federal passou a adotar o modernismo, influenciada pelo relatório de 1962 "Princípios Orientadores para a Arquitetura Federal", que desencorajava estilos tradicionais. Daniel Patrick Moynihan, defensor de projetos inovadores, argumentava que os edifícios deveriam refletir a era contemporânea, sendo funcionais e representativos de um novo momento histórico.
Exemplos modernistas controversos:
Edifício J. Edgar Hoover do FBI, em Washington, D.C.
Departamento de Saúde e Serviços Humanos (Washington, D.C.).
Tribunal Federal de Salt Lake City (Utah).
Edifício J. Edgar Hoover do FBI - Washington, D.C.
Diretrizes e Principais Disposições da Ordem Executiva
A ordem enfatizou os estilos Neoclássico, Beaux-Arts e Revivalismo Grego como modelos preferidos para novos projetos, enquanto desestimulou os estilos Brutalista e Desconstrutivista, devido ao uso de concreto exposto, geometrias rígidas e estética fragmentada. Para garantir a conformidade com essas diretrizes, foi estabelecido o Conselho Presidencial para a Melhoria da Arquitetura Cívica Federal, composto por funcionários do governo e cidadãos nomeados.
Apoiadores da Ordem Executiva
A National Civic Art Society (NCAS) argumentou que a arquitetura moderna era "desumanizante", enquanto os designs clássicos proporcionavam um apelo atemporal alinhado com os ideais democráticos. Um exemplo dessa perspectiva é o Tribunal Federal de Tuscaloosa, elogiado por seu design clássico.
Opositores da Ordem Executiva
American Institute of Architects (AIA): Fortemente contra a imposição de um estilo único, o AIA destacou a importância da diversidade arquitetônica e da inovação.
Críticas: Foi apontado que a ordem limitava a liberdade artística e não considerava a evolução das necessidades modernas. Edifícios modernistas aclamados, como o Tribunal Federal de Salt Lake City, eram exemplos de como a arquitetura contemporânea também pode representar os ideais cívicos.
A ordem executiva de Trump para promover a arquitetura clássica trouxe à tona uma discussão importante sobre o papel dos edifícios federais em refletir valores simbólicos e práticos. Os apoiadores a consideraram um resgate de princípios democráticos e históricos, enquanto os críticos apontaram que ela limitava a criatividade e a capacidade de atender às demandas modernas.
Ao revogar a ordem, Biden indicou uma mudança para uma abordagem mais inclusiva, abraçando uma variedade de estilos que refletem a diversidade da nação e se adaptam aos desafios do futuro.
Crise de Habitação
A Crise Global de Habitação: Desafios e Soluções Sustentáveis para um Futuro Melhor
🏠 A Crise Global de Habitação e Soluções Sustentáveis
Explorando a Crise Habitacional e as Inovações para um Futuro Melhor
A Crise Global de Habitação em Números
Atualmente, cerca de 1,6 bilhão de pessoas vivem sem acesso a uma moradia digna, e estima-se que até 2030, 3 bilhões precisarão de novas casas. Para suprir essa demanda, seria necessário construir 96 mil novas habitações acessíveis por dia.
Essa crise não é um problema isolado de poucos países. Ela atinge tanto nações desenvolvidas quanto em desenvolvimento, com desafios como o rápido crescimento populacional nas áreas urbanas e o declínio de habitações públicas.
Causas da Crise Habitacional
A crise de moradia é um problema multifacetado, com várias causas que se entrelaçam:
A urbanização acelerada levou ao crescimento descontrolado das cidades, criando uma demanda por moradia que governos e o setor privado lutam para atender. Cidades como Nova York e São Paulo são particularmente afetadas por aumentos significativos na população. Agravando ainda mais o problema, a financeirização da habitação trata os imóveis como ativos financeiros, priorizando o lucro dos investidores em detrimento das necessidades sociais, tornando a moradia cada vez mais inacessível para a maioria.
O declínio da habitação pública também agrava a crise, com investimentos em habitação social drasticamente reduzidos em muitos países. Nos Estados Unidos, apenas 1,5% da habitação é pública, um contraste marcante com Viena, Áustria, onde 60% da população vive em habitações públicas. A desigualdade de renda intensifica o problema, concentrando riqueza e deixando os grupos de baixa renda cada vez mais incapazes de pagar por uma casa. Finalmente, políticas inadequadas, incluindo regulamentação deficiente e incentivos fiscais para investidores, contribuem para a contínua escassez de habitação acessível.
Consequências da Crise Habitacional
Aumento da Desigualdade Social: A dificuldade de acesso a moradias decentes amplia o fosso entre ricos e pobres, exacerbando as desigualdades.
Crescimento da População em Situação de Rua: Cidades como Los Angeles registraram um aumento de 25% no número de pessoas em situação de rua entre 2018 e 2020.
Pressão sobre Infraestruturas Urbanas: A falta de moradia adequada sobrecarrega os serviços públicos, que não conseguem acompanhar o crescimento populacional.
Soluções Sustentáveis e Inovadoras
Para enfrentar essa crise, várias soluções sustentáveis estão sendo adotadas em diferentes partes do mundo:
Os Community Land Trusts (CLTs), como o Dudley Neighbors Incorporated, em Boston, desempenham um papel crucial na criação de moradias acessíveis, adquirindo terras e garantindo a acessibilidade de longo prazo. Parcerias público-privadas (PPPs) também contribuem significativamente, como demonstrado em projetos como o Ivanhoe Estate, em Sydney, que adicionou 3.000 unidades habitacionais à oferta.
Materiais de construção sustentáveis também aprimoram a acessibilidade e a responsabilidade ambiental. Na Índia, o Gesso Reforçado com Fibra de Vidro (GFRG) utiliza materiais reciclados e de baixo custo para reduzir o impacto ambiental e acelerar os prazos de construção. Da mesma forma, as casas impressas em 3D estão transformando a construção de moradias, com uma comunidade de 100 casas em Georgetown, Texas, alcançando uma economia de custos de aproximadamente 20%.
Tecnologias inovadoras, como construção modular e madeira engenheirada, também estão avançando no setor habitacional, reduzindo o desperdício e o impacto ambiental enquanto aumentam a eficiência da construção.
Abordagens de Políticas Habitacionais
Alguns países têm adotado políticas públicas eficazes para lidar com a crise habitacional:
Viena e Áustria, destacam-se por uma história de sucesso em habitação acessível, com 60% de sua população vivendo em habitações públicas, atendendo a diversas classes sociais. No Japão, leis de zoneamento flexíveis aumentaram significativamente a oferta de moradias, mantendo os preços relativamente acessíveis, mesmo em meio ao rápido crescimento urbano. A Nova Zelândia implementou políticas para restringir investidores estrangeiros, ao mesmo tempo em que incentiva a construção de novas moradias para combater o aumento dos preços. Enquanto isso, os Países Baixos estabeleceram uma meta ambiciosa de construir 900.000 novas casas até 2030, visando equilibrar a oferta e a demanda habitacional.
📜 Políticas Regulatórias e Proteção ao Inquilino
Controle de Aluguéis: Cidades como Nova York adotaram políticas de limitação de aumentos nos aluguéis, visando proteger inquilinos de reajustes abusivos.
Legislação contra Despejos: Leis que protegem inquilinos contra despejos sem justa causa são fundamentais para garantir segurança habitacional e evitar o aumento da população em situação de rua.
Um Caminho para Soluções Sustentáveis
A crise habitacional global é um desafio complexo que exige uma abordagem multissetorial. Governos, setor privado e sociedade civil precisam trabalhar juntos para priorizar a construção de moradias acessíveis e sustentáveis.
As principais recomendações incluem priorizar a construção de moradias acessíveis para populações de baixa e média renda e implementar políticas para regulamentar os mercados imobiliários e conter a especulação. Investir em tecnologias sustentáveis pode ajudar a reduzir os custos e os prazos de construção, enquanto aumentar o investimento em habitação pública é essencial para garantir o acesso a condições de vida dignas para todos.
Filipe Boni
UGREEN
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