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Mentoria Concepção de Projetos Sustentáveis
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Mentoria UGREEN
Mentoria Concepção de Projetos Sustentáveis

Muitos arquitetos entendem os conceitos de sustentabilidade, mas travam quando precisam transformar isso em um partido arquitetônico claro e aplicável.
Isso acontece porque a maioria dos profissionais fica presa na teoria e não tem um método prático para levar a sustentabilidade do discurso para o projeto real.
É exatamente para resolver isso que criamos a Mentoria de Conceito Arquitetônico Sustentável.
Ao longo de 4 encontros ao vivo (com gravações inclusas), você vai aprender passo a passo a aplicar o UGREEN Canvas, metodologia exclusiva que já ajudou milhares de profissionais no mundo todo a criar projetos de alto desempenho em conforto, eficiência e sustentabilidade.
📅 Início: 7 de outubro
🎥 4 encontros ao vivo + gravações disponíveis
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Não perca essa oportunidade de transformar suas ideias em projetos sustentáveis de verdade e se diferenciar no mercado.
Taxonomia Sustentável
A cartada final contra o greenwashing?

Crédito: Agência Brasil
Você já se pegou olhando para um produto com selo “verde” e pensando: “isso aqui é sustentável mesmo ou só mais uma jogada de marketing?”
Ou pior: já investiu em um fundo ESG achando que estava fazendo sua parte pelo planeta, mas saiu com a sensação de ter sido enganado?
Se sim, você não está sozinho. A boa notícia é que o Brasil acaba de lançar uma ferramenta que promete mudar esse jogo: a Taxonomia Sustentável Brasileira.
E o que é a tal da Taxonomia Sustentável?
Apesar do nome técnico, o conceito é simples: a taxonomia é um manual oficial que define o que pode ou não ser considerado sustentável no Brasil. Funciona como um rótulo nutricional da economia — só que em vez de calorias e sódio, você encontra informações sobre impacto ambiental, social e climático das atividades econômicas.
Ela serve para dar clareza, objetividade e confiança para o mercado. Em um mundo onde o mercado de finanças sustentáveis deve alcançar US$ 53 trilhões até o final de 2025, não dá mais para confiar só em promessas e selos bonitos. É hora de separar o que é genuíno daquilo que é só fachada.
Uma nova referência para investimentos sustentáveis
A taxonomia faz parte do Plano de Transformação Ecológica do Brasil, e será apresentada na COP30, em Belém. Ela organiza setores econômicos (como construção civil, agropecuária, energia, etc.) e determina critérios objetivos que atividades e projetos devem cumprir para serem reconhecidos como sustentáveis.
E isso tem um impacto direto: com essa padronização, bancos, empresas e investidores passam a falar a mesma língua. Sabem exatamente onde investir para gera lucro com impacto positivo real — ambiental, social e econômico.
E na construção civil, o que muda?
Para quem atua no setor da construção civil, a taxonomia é um verdadeiro guia técnico. Ela define critérios para obras novas, retrofits, materiais usados e práticas adotadas no canteiro.
Quer um exemplo? Uma edificação só será considerada sustentável se não prejudicar significativamente a biodiversidade, se adotar práticas de eficiência energética e, por exemplo, utilizar madeira legal com documentação de origem ou certificação reconhecida.
O mais legal? Já tem cadernos setoriais organizados por CNAE, disponíveis em PDF. É só buscar pelo seu setor e aplicar os critérios. Isso ajuda o profissional da área a alinhas seus projetos com os novos parâmetros nacionais.
Sustentabilidade ambiental, mas também social
Outro ponto de destaque: a taxonomia brasileira vai além do meio ambiente. Ela inclui um índice de equidade de gênero e raça, algo inovador em relação a outras taxonomias pelo mundo.
Para ser reconhecida como sustentável, uma empresa precisa atingir uma pontuação mínima nesse índice, que avalia a governança, as políticas de inclusão, as relações com fornecedores e com as comunidades do entorno. Isso conecta de forma clara as dimensões ambiental e social, ampliando o impacto positivo.
E o greenwashing? Será o fim?
Essa é uma das maiores promessas da taxonomia: combater o greenwashing de forma concreta. Como?
Ela se apoia em três pilares:
Critérios objetivos e técnicos (baseados em normas e certificações);
Pisos éticos obrigatórios, como cumprir a legislação ambiental e de direitos humanos;
Relatórios auditados por terceiros — ou seja, não vale autodeclaração, tem que comprovar.
Se antes uma empresa podia alegar sustentabilidade com base em marketing, agora ela precisa mostrar dados reais, seguir regras claras e passar por verificação independente.
E as pequenas empresas?
Nem todo mundo é uma grande corporação, certo? Por isso, a implementação da taxonomia será diferenciada para micro, pequenas e médias empresas, com diretrizes simplificadas e acesso a linhas de crédito verde.
Imagina só: um pequeno agricultor que investe em irrigação eficiente, uma padaria que instala painéis solares, ou um restaurante que adota compostagem. Todos esses podem ter acesso a empréstimos com juros menores e prazos maiores, incentivando práticas sustentáveis em larga escala.
E é claro, não podemos romantizar. Há pelo menos dois grandes desafios pela frente:
Fiscalização contínua e robusta, para garantir que os critérios sejam de fato seguidos;
Atualização constante, já que sustentabilidade é um tema em evolução. O que é sustentável hoje pode não ser amanhã, e a taxonomia precisa acompanhar esse ritmo.
Um novo capítulo para o Brasil
A verdade é que essa iniciativa tem tudo para reposicionar o Brasil como líder global em desenvolvimento sustentável. A taxonomia traz um nível de transparência e confiança que o mercado (e a sociedade) estavam pedindo há muito tempo.
Agora, é colocar em prática. E claro, acompanhar de perto a evolução desse movimento!
Quer se aprofundar no tema?
Assista agora no YouTube!
Aproveita para deixar seu comentário por lá. Quero saber: você acredita que essa taxonomia pode mesmo virar o jogo contra o greenwashing?
Opinião
Impacto Ambiental dos Balões de Festa e Caminhos para Celebrações Sustentáveis

Créditos: Ocean Conservation Society
Recentemente, a questão “Quantos mais vamos decorar com lixo?” gerou um debate interessante sobre os balões de festa e a responsabilidade ambiental. Embora os balões tragam alegria instantânea, o seu legado no meio ambiente é preocupante. Muitas pessoas têm se aventurado por alternativas, como festas sem balões, decorações florais e até mesmo kits de aniversário “lixo zero”.
Esses debates refletem uma mudança em curso, onde os consumidores buscam repensar as tradições de celebração de uma forma mais ética e ecológica.
O Real Impacto dos Balões: do Céu à Terra
A composição dos balões de festa é um fator crucial para entender seu impacto. Embora os balões de látex sejam frequentemente rotulados como “biodegradáveis”, a realidade é bem diferente. O processo de decomposição do látex pode durar de seis meses a quatro anos, variando de acordo com as condições ambientais. Além disso, os balões metalizados, feitos de nylon e alumínio, não são biodegradáveis e permanecem no ambiente por tempo indefinido, contribuindo significativamente para a poluição
Quando liberados no ar, os balões podem viajar milhares de quiômetros, atingindo ecossistemas terrestres e aquáticos. Animais marinhos e aves frequentemente confundem os restos de balões com alimento, o que pode ser fatal. O impacto sobre a vida selvagem é rela e documentado, com muitas espécies sofrendo ingestão e emaranhamento nos fios dos balões.
Alternativas Sustentáveis: Como Celebrar de Forma Consciente
Felizmente, alternativas sustentáveis estão ganhando popularidade, e as celebrações conscientes estão em ascensão. A ideia de “comprar uma vez, usar para sempre” é uma excelente forma de reduzir o desperdício. Decorações de tecido, como bandeirinhas reutilizáveis, são uma alternativa colorida e duradoura, enquanto plantas em vasos, flores frescas ou até mesmo elementos naturais secos oferecem uma estética vibrante e sem desperdício.
Outras opções criativas incluem a utilização de bolas de sabão, que criam uma atmosfera festiva sem gerar resíduos físicos, e a iluminação reutilizável, como cordões de luz LED. Para quem busca um toque artesanal, técnicas como origami ou a confecção de pompons de lã podem transformar sua festa em um evento único e sustentável.
O Papel da Indústria e da Legislação na Mudança
O debate sobre os balões não ocorre apenas no campo das preferências individuais. A indústria de festas também está sendo pressionada a se adaptar. À medida que a demanda por alternativas sustentáveis cresce, empresas que abraçam essas mudanças podem se destacar no mercado.
Ao mesmo tempo, os legisladores têm um papel crucial em implementar políticas que combatam o greenwashing e garantam que os consumidores recebam informações claras sobre o impacto ambiental dos produtos que compram.
No Brasil, por exemplo, já existem leis que proíbem a soltura de balões de ar quente devido ao risco de incêndios. No entanto, balões de festas comuns ainda não estão diretamente regulamentados, apesar de sua poluição ser uma preocupação crescente.
Redefinindo a Celebração
O impacto ambiental dos balões de festa é inegável, mas a mudança está em curso. A transição para celebrações mais conscientes não significa abrir mão da alegria ou da estética, mas, sim, encontrar formas de comemorar que respeitem o nosso planeta.
Ao escolher alternativas sustentáveis, estamos não apenas diminuindo o desperdício, mas também criando novas tradições mais conectadas à natureza e à nossa responsabilidade social.
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