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Mentoria UGREEN, Luz Solar a Noite, Circularidade na Construção Civil

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Mentoria UGREEN

Da redução de danos ao impacto positivo: a primeira aula da nossa mentoria!

Quando falamos em arquitetura sustentável, muitas vezes pensamos apenas em “diminuir o impacto”. Mas a nova geração de profissionais está olhando além: como projetar espaços que regeneram, promovem saúde e criam impacto positivo?

É exatamente esse o ponto de partida da primeira aula da Mentoria Arquitetura Sustentável 2.0. No dia 07 de outubro, vamos iniciar explorando novos paradigmas que estão transformando a prática da arquitetura no mundo todo.

O que você vai aprender!

  • O contexto global: da sustentabilidade tradicional à arquitetura regenerativa.

  • Saúde como prioridade: qualidade do ar, conforto térmico e escolha de materiais de baixo impacto.

  • Oriente Médio como laboratório vivo: exemplos de cidades como NEOM e Masdar City, que buscam inovar em climas extremos.

  • Ferramentas práticas: checklist para avaliação ambiental e de saúde, desenvolvidos pela UGREEN.

  • Mão na massa: análise crítica de um projeto icônico da região, como The Line, sob a ótica da saúde humana e ambiental. 

Você terá acesso a todos estes conteúdos logo em nosso primeiro encontro! Os conteúdos das aulas seguintes serão divulgados ao longo das próximas UGREEN News!

As vagas são limitadas! Clique no link e increva-se agora para garantir sua participação nessa jornada transformadora.

Notícia

Luz solar à noite? A nova fronteira (e o novo risco) da sustentabilidade

Crédito: Reflect Orbital

Viver em um mundo em que o sol nunca se põe de verdade parece loucura, não é verdade? Um mundo em que a luz pode ser “entregue” sob demanda, como serviço.

Soa futurista demais? Pois essa possibilidade já está sendo explorada — e levanta questões urgentes!

Uma nova tecnologia propõe o uso de espelhos orbitais para redirecionar a luz do sol durante a noite, iluminando cidades, plantações, canteiros de obras ou até zonas de conflito. A promessa? Mais produtividade, segurança e até geração de energia além do ciclo natural.

Mas … a que custo?

  • Efeitos sobre ecossistemas inteiros.

  • Ritmos biológicos ameaçados.

  • Risco de saturação orbital.

  • Possível uso geopolítico ou militar.

A proposta soa como uma revolução — mas pode esconder uma nova forma de agressão ambiental. Estamos falando de uma tecnologia que altera a noite, mexe com espécies que dependem do escuro para viver e desafia os limites éticos da inovação.

Estamos prontos para viver em um planeta onde a noite pode ser comprada?

Quer entender as implicações dessa ideia radical?

Assista ao vídeo que produzimos sobre esse tema e se aprofunde ainda mais nessa revolução um tanto quanto … controversa.

Opinião

Circularidade na Construção Civil: De promessa global à prática no canteiro de obras

Créditos: Sweco

Durante décadas, a construção civil operou em modo automático: extrair, transformar, descartar. Foi eficiente — até que deixou de ser sustentável. Hoje, com 40% dos resíduos sólidos do mundo oriundos da construção e demolição, e uma demanda crescente por responsabilidade ambiental, o setor está diante de uma oportunidade histórica: adotar a circularidade como modelo de valor.

Mas essa transição vai muito além da reciclagem de entulho.

Estamos falando de repensar o ciclo completo: do design ao pós-uso, integrando materiais reutilizáveis, sistemas modulares, rastreabilidade e colaboração entre atores do ecossistema.

Circularidade em ação: onde isso já está funcionando?

Algumas iniciativas mostram que a circularidade não é utopia técnica. Ela já está saindo do papel:

  • Madaster (Holanda): cria passaportes digitais de materiais para rastrear e reusar componentes ao longo da vida útil dos edifícios.

  • Circular Building (Reino Unido): um projeto 100% desmontável e reaproveitável, exemplo de design circular aplicado.

  • Loopfront (Noruega): conecta empresas que querem doar ou vender sobras de obra.

  • Caçamba do Bem (Brasil): uma startup que dá um novo propósito a materiais descartados, combinando sustentabilidade com inclusão social.

Esses exemplos apontam uma direção clara: a circularidade funciona quando há planejamento, tecnologia e vontade de inovar.

O que ainda impede a circularidade de ganhar escala?

Apesar dos avanços, ainda vivemos uma realidade onde o discurso anda mais rápido que a prática. As principais barreiras são comuns em diferentes contextos:

  • Falta de regulamentações atualizadas e específicas para o reuso de materiais.

  • Infraestrutura precária para logística reversa e triagem.

  • Desconfiança generalizada sobre a qualidade de materiais reciclados.

  • Baixa conscientização de projetistas, fornecedores e clientes sobre o potencial do reuso.

Em muitos países, principalmente economias em desenvolvimento, o problema é agravado pela informalidade e pela ausência de incentivos econômicos reais.

Como esse potencial pode ser destravado?

Através da utilização de 3 principais pilares:

  • Planejamento inteligente

    Incorporar a circularidade desde o projeto: pensar em desmontagem, reuso e design modular.

  • Tecnologia como aliada

    Plataformas digitais, BIM e blockchain permitem rastrear materiais, garantir qualidade e evitar greenwashing.

  • Confiança via certificação

    Normas como LEED, GRS e BREEAM ajudam a validar o impacto real de materiais e projetos sustentáveis.

Essa combinação transforma resíduos em ativos — com valor técnico, comercial e simbólico.

Não se trata só de construir melhor. É sobre construir com propósito.

Circularidade na construção civil é uma forma de criar valor, reduzir impacto ambiental e democratizar o acesso à habitação e ao design.

Não é uma solução mágica, mas um caminho estratégico — e cada vez mais viável.

A pergunta agora é: você vai esperar que vire regra ou começar a construir esse futuro agora?

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