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O Futuro Preocupante dos Carros Elétricos, Placas Solares e o Novo Negacionismo Climático
Novidades quentíssimas para você
Green Building Day
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Por que participar?
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Urbanismo
Cenário Atual e Perspectivas Preocupantes para Veículos Elétricos em 2024
O mercado de veículos elétricos (VEs) segue em expansão em 2024, mas com sinais de desaceleração em algumas regiões. No primeiro semestre, as vendas globais chegaram a 7 milhões de unidades – 20% acima de 2023. A China lidera o crescimento, com aumento de 30% nas vendas, enquanto a Europa mostra sinais de estagnação, com um modesto 1% de alta e queda de 18% na Alemanha. Nos Estados Unidos, o mercado de VEs subiu 10%, mas a maior demanda veio dos híbridos, com um salto de 28%.
Incentivos e Infraestrutura Ditam o Ritmo
Os incentivos governamentais continuam essenciais. Na Itália, subsídios levaram a um recorde de vendas em junho, enquanto a retirada de incentivos na Alemanha causou forte retração. Ao mesmo tempo, a falta de infraestrutura de recarga é uma barreira: 77% dos consumidores dizem que a ausência de estações afeta a decisão de compra.
Fabricantes Reavaliam Estratégias
Montadoras estão revendo suas ambições elétricas. Volvo abandonou a meta de ser 100% elétrica até 2030, e Ford desacelerou a produção na Europa. Já a GM mantém seu compromisso de eliminar motores a combustão até 2035 e aposta em modelos acessíveis, como o Chevrolet Equinox EV. Tesla, por outro lado, enfrenta dificuldades, com queda de vendas e perda de mercado nos EUA e China.
Desafios e Oportunidades
O alto custo das baterias, a falta de infraestrutura e preocupações com depreciação e riscos de incêndio ainda travam o mercado. Fabricantes também pedem flexibilidade regulatória na Europa, temendo que regras rigorosas prejudiquem a competitividade. Apesar dos obstáculos, os híbridos ganham terreno como alternativa viável, com crescimento de 31% nas vendas nos EUA.
Olho no Futuro
Embora a adoção dos VEs esteja abaixo do esperado, melhorias na infraestrutura e novos modelos mais baratos podem atrair mais consumidores. O sucesso futuro do setor dependerá da combinação de inovação, incentivos e confiança dos consumidores.
Tecnologias Verdes
O Que Acontecem Com Painéis Solares Depois Que Eles “Morrem”?
O crescimento da energia solar continua acelerado, com previsão de alcançar 2.000 GW de capacidade instalada até 2024. Mas, para além de gerar energia limpa, é crucial entender o ciclo completo dos painéis solares e seus desafios ambientais.
Vida Útil e Perda de Eficiência
Os painéis têm uma média de 25 a 30 anos de vida útil, mas começam a perder eficiência gradualmente. Após 12 anos, essa queda é de cerca de 10%, e, aos 25 anos, pode chegar a 20%. No entanto, estudos indicam que a redução real é menor do que o esperado, em torno de 6-8%.
Descarte e o Desafio dos Resíduos
Com a previsão de 60 milhões de toneladas de resíduos de painéis até 2050, o descarte inadequado é uma preocupação. Hoje, muitos painéis ainda acabam em aterros, liberando metais tóxicos como chumbo e cádmio. A reciclagem é limitada: apenas 10% dos painéis são reciclados globalmente. Na Europa, a Diretiva WEEE regula o descarte, enquanto nos EUA a legislação é insuficiente, com o estado de Washington como exceção.
A Reciclagem como Oportunidade
A reciclagem dos painéis de silício pode recuperar até 95% do vidro e 85% do silício, mas enfrenta desafios técnicos e altos custos. Inovações, como a soldagem a laser e novos processos térmicos, podem facilitar essa recuperação no futuro. O mercado de reciclagem, avaliado em £250 milhões em 2022, pode chegar a £1,29 bilhão até 2028, impulsionando empregos verdes e a economia circular.
O Futuro da Energia Limpa
A expansão da energia solar deve ser acompanhada por uma estratégia sólida para o fim da vida útil dos equipamentos. Governos, empresas e a sociedade precisam colaborar para desenvolver uma infraestrutura eficiente de reciclagem e promover a economia circular, reduzindo a necessidade de novos recursos.
Com planejamento e inovação, os resíduos solares podem se transformar em uma oportunidade econômica e ambiental, assegurando um futuro sustentável para todos.
Mudanças Climáticas
A Negação das Mudanças Climáticas e Seus Impactos
Por décadas, a negação das mudanças climáticas foi marcada pela rejeição aberta à ciência, com alegações de que o aquecimento global não existia ou não era culpa humana. Hoje, essa narrativa evoluiu: muitos admitem que o clima está mudando, mas minimizam sua gravidade e promovem o fatalismo, sugerindo que “é tarde demais para agir”.
Essas mudanças refletem a crescente pressão das evidências científicas. No entanto, interesses econômicos buscam frear políticas de mitigação, defendendo que soluções são caras ou ineficazes. Plataformas digitais, como YouTube e redes sociais, amplificam essas novas narrativas, enquanto think tanks como o Heartland Institute continuam financiados por indústrias de combustíveis fósseis e doadores anônimos.
Os Efeitos da Desinformação no Debate Climático
A disseminação de informações falsas gera apatia e confusão na opinião pública, dificultando o consenso sobre ações urgentes. No campo político, a negação fragmenta o debate, atrasando regulamentações e iniciativas climáticas essenciais. Para ativistas, a mensagem fatalista pode ser desmotivadora, reforçando a necessidade de novas abordagens que promovam soluções práticas e positivas.
Enfrentar a Negação e Avançar
A resposta à negação passa pela educação científica e combate à desinformação. Plataformas digitais precisam ser mais rigorosas com conteúdos enganosos, enquanto governos devem assegurar a transparência no financiamento de organizações negacionistas.
O otimismo também tem papel essencial: destacar avanços em energia renovável e iniciativas locais é fundamental para engajar a sociedade. Movimentos de base e parcerias internacionais, como o Acordo de Paris, mostram que é possível transformar o futuro climático. A ciência é clara, mas a mudança depende de escolhas coletivas e ações agora.
Uma ótima semana!
Filipe Boni
UGREEN
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