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Projeto “Campos”: Como o clima moldou uma casa sustentável em Campos do Jordão.

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Projeto “Campos”: Como o clima moldou uma casa sustentável em Campos do Jordão.

Nas montanhas de Campos do Jordão, onde o frio do inverno encontra o sol do verão, nasceu uma casa pensada para dialogar com o clima em todos os seus detalhes. O projeto “Campos”, localizado no Condomínio GreenVille (SP), vai além da estética: é um laboratório vivo de arquitetura bioclimática, composto por uma residência principal e uma edificação para o caseiro.

O projeto foi moldado com base em um estudo de análise bioclimática, que guiou cada decisão de projeto com um único objetivo: maximizar conforto térmico e reduzir o consumo de energia, aproveitando as máximo os recursos naturais!

Desempenho Lumínico: Entre luz natural e conforto visual

Iluminação natural é vida, mas quando mal planejada, pode virar desconforto. Por isso, o estudo lumínico avaliou três pontos principais:

  • sDA (Spatial Daylight Autonomy): quanta luz natural o ambiente realmente recebe;

  • ASE (Annual Sunlight Exposure): quando a luz solar direta passa do limite e vira ofuscamento;

  • DGP (Daylight Glare Probability): a chance do morador sentir desconforto visual com a luz.

Destaques da casa principal:

  • Suítes e salão brilharam: 100% de sDA e baixo risco de ofuscamento. Persianas? Praticamente dispensáveis;

  • Corredor das suítes: remoção dos brises verticais aumentou o ofuscamento, sim — mas foi uma troca consciente para ganhar mais calor solar no inverno. Cortinas entraram em cena para equilibrar o conforto visual;

  • Home theater e escritório: perderam um pouco de luz natural (queda para 66,67% e 55,56% de sDA), mas ainda assim, mantiveram níveis adequados. E o melhor: sem riscos de ofuscamento;

  • Cozinha: o maior impacto, … o sDA caiu de 81,82% para apenas 15% após a expansão da cobertura. Resultado? Maior dependência de iluminação artificial;

  • Academia: luz de sobra (100% sDA), mas com 31,67% de risco de ofuscamento matinal. Curiosamente, isso ajuda no aquecimento passivo, então nem tudo é problema.

E a casa do caseiro?

A edificação secundária surpreendeu: 100% de sDA em todos os ambientes, com queda significativa no risco de ofuscamento — mérito da rotação de 7o da casa e da nova localização da cozinha. Simples ajustes, grandes resultados!

Desempenho Térmico: Menos gasto, mais conforto

Conforto térmico em Campos do Jordão nã é luxo, é necessidade. O inverno rigoroso exige soluções inteligentes. E o projeto respondeu bem:

Casa principal:
  • Conforto: as suítes alcançaram 71% de horas de conforto no inverno; os ambientes sociais, 74%. Apesar de ficarem um pouco abaixo dos 80% recomendados pela ASHRAE 55, é um desempenho sólido para uma casa de montanha.

  • Eficiência energética: uma vitória expressiva. O consumo com aquecimento de piso caiu 37% — de 109.823,49 kWh para 69.169,74 kWh anuais — graças à remoção dos brises e ao uso de isolamento térmico (EPS) na cobertura.

Casa do caseiro:

Aqui, a história mudou um pouco, Sem climatização ativa, a cada depende exclusivamente de ventilação natural. Mudanças no sistema construtivo (de LIghtWall para Steel Frame) e na orientação da fachada comprometeram a capacidade de armazenar calor.

O resultado? As suítes e dormitórios ficaram abaixo das horas ideais de conforto. Mas a sala e a cozinha mantiveram bons níveis térmicos, mostrando que mesmo com limitações, é possível buscar equilíbrio.

Lições para levar!

  • Planejamento bioclimático não é luxo, é estratégia;

  • Pequenas decisões de projeto (como mudar o ângulo de uma edificação ou ajustar uma cobertura) podem gerar economias reais de energia e melhorar o conforto térmico dos moradores;

  • Construções sustentáveis exigem olhares atentos para o clima local. Afinal, o sol e vento não vêm com manual de instruções, mas vêm com muito potencial.

O caso do “Campos” deixa claro: planejamento bioclimático gera economia real conforto térmico e ambientes mais saudáveis. Pequenas mudanças de projeto podem reduzir custos de energia em até 30% e melhorar significativamente a qualidade de vida dos moradores.

Quer trazer esses resultados para os seus projetos também?

Transforme o clima em aliado e a sustentabilidade em diferencial competitivo!

Notícia

Sol sob demanda: inovação ou o início de uma distopia?

Crédito: Reflect Orbital

Você pagaria para ter sol depois que anoitece?

Imagina só: você está em casa, já é noite, e de repente … o céu acende. Não por causa de um poste de luz, mas por um satélite em órbita refletindo a luz do sol diretamente para a sua cidade.

Parece ficção científica? Pois é exatamente o que uma startup do Vale do Silício está prometendo.

O “Sol como Serviço” chegou … literalmente

A Reflect Orbital, empresa americana, quer transformar o próprio sol em um modelo de negócios. Como? Lançando milhares de satélites com espelhos dobráveis gigantes, que orbitam a Terra em altitudes onde ainda recebem luz solar, mesmo quando já é noite por aqui.

A ideia é simples e ousada: refletir essa luz de volta para a Terra, iluminando áreas específicas por até 4 minutos a cada passagem.

Esses satélites, com seus espelhos dobráveis que lembram origamis espaciais, criam círculos de luz com cerca de 5 km de diâmetro. E essa luz pode ser vendida sob demanda — como um “Sol Delivery”.

Mas pra quê tudo isso?

A Reflect Orbital afirma que sua tecnologia pode ser usada para:

  • Aumentar a produção de usinas solares ao amanhecer e anoitecer;

  • Iluminar áreas de desastre ou operações militares;

  • Estender turnos de trabalho em minas e canteiros de obras;

  • Criar shows e eventos noturnos com luz solar artificial.

Ou seja, estão vendendo luz como se fosse internet: sob demanda, onde e quando for preciso. Bem-vindo ao mundo do Sunlight-as-a-Service.

Créditos: Reflect Orbital

Mas … qual o custo real dessa ideia?

Spoiler: não está na fatura.

O excesso de luz artificial já é um problema grave nas cidades, mas agora estamos falando em levar isso para o céu — literalmente.

As consequências?
  • Desorientação da fauna noturna;

  • Interferência nos telescópios e pesquisas astronômicas;

  • Aumento no risco de colisões espaciais com tantos objetos em órbita;

  • E o pior: a perda do céu noturno como bem comum da humanidade

Aos poucos, nosso céu pode deixar de ser um espetáculo gratuito de estrelas e virar um painel publicitário flutuante, caso apoiemos ideias que desafiam e desrespeitam o ciclo natural do planeta Terra.

E quem decide onde a luz brilha ?

Essa é a pergunta que tira o sono (ou deveria)

Não há hoje nenhuma regulamentação global clara sobre o uso comercial de luz orbital. Quem escolhe quem fica na sombra?

Hoje pode ser entretenimento. Amanhã, controle geopolítico.

Estamos abrindo as postar para que empresas decidam quem vê o sol e quem permanece no escuro.

Reflexão final: vale a pena?

A Reflect Orbital se apresenta testemunhando, seja o início de uma distopia luminosa, onde até a escuridão natural da Terra pode ser privatizada.

Estamos prontos para vender à noite em troca de mais alguns minutos de sol?

A resposta, como sempre, está nas mãos — e nas consciências — de quem projeta o futuro!

UGREEN Pass

Cansado de “tentar” ser sustentável sem ver resultado?

A sustentabilidade é um ativo valioso, mas a maioria das empresas e profissionais ainda a trata como um enigma. Eles investem tempo e recursos, mas a falta de um plano claro faz com que o esforço se perca em ações isoladas, sem gerar impacto real ou retorno financeiro.

Se você já se perguntou “Por onde eu começo?”, “O que realmente importa?” ou “Como posso transformar isso em uma vantagem para a minha carreira ou negócio?”, você não está sozinho!

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Não perca seu tempo com tentativa. O mercado de impacto positivo está crescendo, e ter um plano estratégico é a chave para se posicionar à frente da concorrência.

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Filipe Boni
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